segunda-feira

Rins, orgãos maravilhosos!!!

Saúde

Cuide bem dos seus rins

Muito mais do que filtrar as impurezas, eles controlam a pressão arterial e - incrível! - ainda produzem hormônios e vitaminas. Mas, infelizmente, andam sofrendo um bocado...

por CIDA DE OLIVEIRA

Que os rins têm a missão de filtrar o sangue, muita gente sabe. Missão importantíssima, aliás. Graças a eles, saem de circulação todas as impurezas que chegam ali pela artéria renal — e que estão só de passagem, já que vão ser mesmo despejadas na urina, seu destino final. Só que essa dupla de órgãos faz muito mais do que isso. Os rins são responsáveis também pelo equilíbrio entre sal e água no corpo. “Se esses dois elementos estiverem fora de proporção, surge o inchaço nas pernas e nos pés, sinal evidente de que algo não vai bem nesses filtros”, dá a dica o nefrologista David Elias Neto, do setor de transplantes renais do Hospital das Clínicas de São Paulo e diretor da nefrologia do Hospital Sírio-Libanês, também na capital paulista.

Os rins ainda produzem a renina, enzima que estimula a secreção de um hormônio capaz de elevar a pressão arterial quando ela cai bruscamente. Mas, se não funcionam como deveriam, há uma sobra de renina, o que resulta na hipertensão — doença que deve ser investigada também pelo nefrologista. É que esse mal silencioso danifica todos os vasos do corpo — os renais não são exceção. E daí a situação se agrava cada vez mais.

Já ouviu falar na eritropoetina? Pois esse hormônio, responsável pela maturação dos glóbulos vermelhos do sangue na medula, também é fabricado nos rins. Se estiver em falta, surge a anemia. “Sem contar que é ali, nesse órgão, que ficam estocados minerais importantes para os ossos, como o cálcio e o fósforo. Eles vão sendo liberados de acordo com as necessidades do esqueleto”, conta o nefrologista João Egídio Romão Júnior, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Tem mais: não fossem os rins, a vitamina D, que o corpo absorve com a ajuda do sol, simplesmente não seria ativada. E todos sabemos a importância dessa substância para a saúde óssea.

Se a lista de funções renais é grande, o número de encrencas a que o órgão está sujeito não é menor — cálculos, inflamações, infecções... (veja o quadro nas páginas 40 e 41). Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, 12 milhões de brasileiros sofrem de algum desses males, sendo que sete em cada dez vítimas nem sequer desconfiam. Uma ameaça e tanto, já que muitos deles, quando se repetem, podem levar à doença renal crônica (DRC).

A DRC destrói progressiva e irreversivelmente uma por uma as estruturas que filtram o sangue dentro dos rins — os néfrons. No órgão sadio há nada menos do que 1 milhão deles. Quando são dizimados, a saída passa a ser a hemodiálise, a filtragem artificial do sangue. No Brasil, 2 milhões de indivíduos dependem dela para viver.

Entre as principais causas da DRC estão a hipertensão e o diabete, males cada vez mais freqüentes em todo o mundo. Ambas as doenças danificam os vasos que irrigam os rins, irritando suas paredes. Assim, os filtros do corpo humano vão se deteriorando. O sinal vermelho, porém, só se acende quando sua capacidade de expulsar as impurezas chega a meros 30%. É quando a pressão dispara (mas isso, em geral, o paciente nem sempre percebe) e vem a vontade de urinar mais de uma vez durante a noite.

Dois exames são capazes de sinalizar complicações: o de urina simples, ou tipo 1, e o que dosa uma substância chamada creatinina no sangue. Eles dão um parâmetro da quantidade de substâncias que deveriam ter sido varridas mas que continuam em circulação. Claro, quanto mais impurezas, pior a saúde renal. Médicos de qualquer especialidade — e não necessariamente um nefrologista — podem solicitar esses testes. Então, em qualquer consulta de rotina, aproveite para sugeri-los, caso o próprio clínico não tome essa iniciativa.

VOCÊ SABIA?

  • As mulheres são mais vulneráveis à cistite, a infecção do trato urinário por razões anatômicas. Nelas, a uretra é bem mais curta do que nos homens, o que facilita o acesso de microorganismos. O tratamento deve ser rápido, evitando que a infecção avance até a área nobre dos rins.
  • Se você não bebeu água o suficiente em um dia, seus rins bloquearão o desejo de urinar. Tudo para evitar que seu corpo fique desidratado. Lindo. Mas isso tem um preço: o serviço de filtragem deixa de ser perfeito.
  • Por falar em beber água, não leve tão a sério a clássica recomendação dos 2 litros por dia, a menos que você tenha cálculo renal. Caso contrário, dê seus goles quando bater a vontade. A dica, porém, pode não valer para idosos, porque neles, por razões fi siológicas, a sede nem sempre dá as caras. Para evitar desidratação e manter os rins em ordem, eles devem se habituar a tomar água de vez em quando, com ou sem sede
  • Já reparou que o primeiro xixi do dia é mais escuro? Isso é sinal de que os rins estão cumprindo sua função de bons faxineiros. À noite eles concentram a urina, ou seja, expelem mais impurezas por decilitro de água.

CÁLCULOS RENAIS, OU PEDRAS NOS RINS

O QUE É Formações endurecidas nos rins ou nas vias urinárias por causa do acúmulo de cristais de sais na urina, como cálcio, fosfatos, oxalatos

CAUSAS Infecções urinárias, volume insuficiente de urina, distúrbios relacionados à eliminação de sais e vitamina D em excesso.

SINTOMAS Dor intensa, com irritação e obstrução do canal urinário. Pode haver ainda palpitações, náuseas e vômitos.

TRATAMENTO Contra a dor, analgésicos. Cálculos menores que 5 mm são eliminados sozinhos. Os maiores são bombardeados com ultra-som. Daí, às vezes, é preciso intervir para retirar fragmentos.

PREVENÇÃO Pessoas propensas devem evitar o consumo excessivo de alimentos ricos em oxalatos, como café, chocolate, refrigerante à base de cola, entre outros.

NEFRITE AGUDA

O QUE É Inflamação dos tecidos dos rins causada por agentes infecciosos — os mesmos que provocam amigdalite e sinusite, por exemplo

CAUSAS Pessoas predispostas geralmente têm o problema depois de uma infecção de garganta ou de pele

SINTOMAS O mais comum deles é a coloração diferente da urina, que fica bem mais escura.

TRATAMENTO Além de antibióticos, usados em certos casos, são prescritos diuréticos para controlar a retenção de líquidos e assim reduzir a pressão arterial.

PREVENÇÃO Não há um caminho específico ou 100% seguro. Vale manter a pele limpa e tomar todas as medidas para evitar outras infecções, como a de garganta.

NEFRITE CRÔNICA

O QUE É Lesões permanentes nos rins, que atrapalham seu funcionamento.

CAUSAS Infecções que não foram tratadas direito ou até mesmo o abuso de certos medicamentos.

SINTOMAS Sangue na urina, pressão alta, inchaço nas pernas, perda de apetite

TRATAMENTO Dieta com restrição de proteínas, sal e potássio — não cura, mas ajuda a não sobrecarregar ainda mais os rins.

PREVENÇÃO Evitar remédios sem prescrição e fazer exames rotineiros para avaliar a saúde renal, impedindo que o mal avance.

CISTO RENAL SIMPLES

O QUE É Pequenas bolhas cheias de líquido nos néfrons, as unidades filtrantes.

CAUSAS Doença renal crônica, aumento da pressão arterial nos rins e da concentração de sais nos líquidos que banham os néfrons.

SINTOMAS Não apresenta sinais, mas algumas pessoas podem ter dor se os cistos crescerem e comprimirem outros órgãos.

TRATAMENTO Não há nada específico. Apenas é necessário acompanhamento médico periódico para evitar complicações, como cálculos e infecções.

PREVENÇÃO Como os cistos estão diretamente ligados ao aumento da pressão, é preciso mantê-la sob controle.

INFECÇÃO URINÁRIA

O QUE É Qualquer infecção no canal da urina.

CAUSAS A presença de microorganismos, como bactérias, fungos e vírus no interior da uretra.

SINTOMAS Dor ao urinar, febre, sangue no xixi e vontade freqüente e intensa de ir ao banheiro.

TRATAMENTO Além de pedir que a pessoa tome mais líquido, o médico pode prescrever antibiótico, se a causa for uma bactéria.

PREVENÇÃO Urinar antes de dormir e após as relações sexuais, e também evitar longos banhos de imersão, já que o contato com o meio líquido favorece a contaminação.

domingo

Estudo do Ministério da Saúde (MS) aponta queda de 20,5% nas mortes por doenças cardiovasculares no período de 16 anos, de 1990 até 2006. Principal causa de óbito no país, esse grupo de doenças, que inclui o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC), matou cerca de 300 mil pessoas em 2006, quase 30% do total de óbitos registrados. Já as mortes especificamente por doenças cerebrovasculares tiveram uma redução de 30,9% no mesmo período. Houve aumento nos óbitos por diabetes como causa básica, que passaram de 16,3 para 24 por 100 mil habitantes.

Os dados fazem parte do Saúde Brasil 2008, publicação anual da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), que neste ano abrange os 20 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). Entre outros aspectos, o estudo analisa a tendência do risco de morte para doenças crônicas não-transmissíveis no Brasil e seus fatores associados.

Uma redução expressiva nas mortes por doenças cardiovasculares foi observada na população de 20 a 74 anos. Nessa faixa etária, o risco de morte caiu de 187,9 por 100 mil habitantes, em 1990, para 149,4 por 100 mil habitantes em 2006, o que representa queda de 1,4% ao ano. As reduções mais significativas estão nas regiões Sul e Sudeste, que apresentam declínio desde 1990, enquanto a região Nordeste apresentou aumento.

O estudo aponta, também, que os jovens de 20 a 39 anos estão morrendo menos por doenças cardiovasculares. Para as mulheres jovens, a queda anual foi de 3,6%, enquanto que para os homens foi de 3,3% ao ano.

De acordo com o diretor do Departamento de Análise de Situação de Saúde da SVS, Otaliba Libânio Neto, a melhora nos resultados se deve ao maior nível de instrução da população, assim como às políticas de prevenção à saúde, como a promoção de alimentação saudável e o estímulo à atividade física. “No que se refere à assistência à saúde, a expansão da atenção básica contribuiu para esse resultado, porque são doenças que podem ser controladas com diagnóstico precoce e informação”, explica Libânio.

De todas as causas específicas do aparelho circulatório, os óbitos por doenças cerebrovasculares, especificamente o AVC, foram a primeira causa, com 9,4% de mortes, seguidos pelas doenças isquêmicas do coração (8,8%), como infarto.

Fonte: Ministério da Saúde.

terça-feira

Nutrição na diálise

Os principais objetivos do acompanhamento nutricional dos pacientes renais crônicos é manter um bom estado nutricional, prevenindo deficiências nutricionais; controlar edema e desequilíbrio eletrolítico; prevenir ou retardar o aparecimento de osteodistrofia renal; arritmias cardíacas; desnutrição e outras complicações, formulando uma dieta que seja a mais adequada para o paciente renal, proporcionando uma melhor qualidade de vida e reduzindo a taxa de morbidade e mortalidade observada nesta população.

O início da terapia os pacientes ou/e familiares necessitam de educação muito mais intensiva para adaptação e ao longo do tratamento passam a conhecer suas dietas, tendo sido muito bem instruídos por um nutricionista em sua unidade de diálise não dispensado o aconselhamento periódico dietético do profissional.

As padronizações das rotinas dentro do grupo Nefrocare têm o objetivo de maximizar os cuidados nutricionais, facilitando a eficácia do tratamento e a comunicação com a equipe.

A atribuição da nutricionista na área renal é avaliar o estado nutricional; identificar as necessidades nutricionais individuais dos pacientes; informar sobre os cuidados nutricionais aos familiares e reavaliar periodicamente o estado e as recomendações nutricionais de cada paciente.

Dentre as diversas técnicas de aferição dos compartimentos corporais disponíveis na rotina clínica dos serviços de hemodiálise, o tradicional método de avaliação das pregas cutâneas, aferição de peso, altura e índice da massa corporal realizados periodicamente têm sido e o método adotado. Com o objetivo de monitorar o estado nutricional e promover sugestões, soluções e plano de ação, para melhor qualidade de vida ao paciente também são monitorados mensalmente os exames bioquímicos (fósforo, cálcio, potássio e uréia).

ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL

A aderência da dieta é uns dos fatores mais importantes para o bem estar do paciente. A não aderência ao tratamento pode contribuir para o aumento de doenças associadas à insuficiência renal crônica. Portanto, a educação nutricional tem o papel em ajudar a selecionar os alimentos para o controle de fósforo, potássio, sódio (sal), restrição de líquidos e quantidades de proteínas adequadas para o paciente, proporcionando assim melhor qualidade de vida ao paciente.

A tabela do sinal orienta os pacientes de maneira geral quais são os alimentos permitidos e evitados de fósforo e potássio (não está baseado em porções), pois a orientação deve ser com a nutricionista e individualizada.

LEMBRE-SE APESAR DE SER SINAL VERDE TEM QUE SER CONSUMIDO COM MODERAÇÃO, POIS O CONSUMO EXAGERADO TAMBÉM ELEVAM O FÓSFORO E PÓTASSIO. A ORIENTAÇÃO DEVE SER INDIVIDUALIZADA E COM O NUTRICIONISTA.

POTASSIO

O controle de potássio na insuficiência renal crônica deve ser de extrema importância, pois há redução de sua excreção e consequentemente se elevando no organismo podem ocorrer arritmias cardíacas, podendo ser fatais. Quase todos os alimentos são ricos em potássio, mas são mais presentes em frutas, verduras e legumes. Estes alimentos não podem ser retirados totalmente do cardápio, pois são fontes de fibras que ajudam na função intestinal e contem vitaminas e minerais importantes para a função do organismo. A tabela abaixo é diferenciada por cores (verde/laranja/vermelho). Os alimentos da coluna vermelha devem ser consumidos apenas nos dias de diálise (uma porção).

Para o controle maior do potássio existem métodos para a redução do potássio:Quando fizer verduras ou legumes refogados deve descascar, picar, deixar de molho em água por duas horas, jogue a água fora, coloque outra água e deixe cozinhar por no mínimo 15 minutos se for verduras folhosas ou por 30 minutos se for legumes e jogue a água do cozimento fora e complete o preparo. Este procedimento faz perder em média 50% do potássio.

FRUTAS

Pode consumir todos os dias

(Média de porções)

Controle

(Média de porções)

Evitar

(Média de porções)

Abacaxi - 1 fatia média

Acerola - 12 unidades

Abacate - 1/4 unidade/93 gr

Banana maça/ouro - 1 unidade

Cereja - 10 unidades

Ameixa - 2 unidades

Caju - 1 unidade pequena-50gr

Pitanga - 200gr

Água de coco - 200 ml

Caqui - 1 unidade pequena

Manga espada - 1 unidade média

Banana nanica/prata - 1 unidade

Figo - 1 unidade pequena

Caldo de cana - 1/2 copo(100 ml)

Lichia - 8 unidades

Cidra - 1unidade

Jabuticaba - 1 xícara

Goiaba - 1 unidade

Laranja lima - 1 unidade

Jaca - 12 bagos

Limão - 1 unidade

Kiwi - 1 unidade

lima da pérsia - 1 unidade

Laranja - 1 unidade

Maça - 1 unidade

Mamão papaya - 1 unidade pequena

Morango - 8 unidades

Manga rosa-coquinho - 1 unidade

Pêra - 1 unidade

Maracujá - 2 unidades

Pêssego - 2 unidades

Melão - 1 fatia

Romã - 2 unidades 100gr

Nectarina - 2 unidades

Pokan - 1 unidade

Uva - 1 cacho pequeno/70 gr

VERDURAS/LEGUMES/TUBERCULOS

Acelga - 1 prato de sobremesa/20gr

Broto de feijão - 1xíc./100gr

Almeirão/ brócolis - 1 prato sobrem

Alface - 1 prato raso

Rucula - 1 prato raso

Batata/batata doce - 1 unidade

Abóbora - 1 escumadeira

Beterraba - 1 unidade

Berinjela - 1 escumadeira

Couve - 4 folhas

Cebola - 2 unidades

Cara/inhame - 1 unidade

Chuchu - 1 escumadeira

Cenoura - 1 unidade

Abobrinha - 1 escumadeira

Chicória - 3 folhas

Jiló - 2 unidades

Couve-flor - 1 ramo

Mostarda - 100gr

Espinafre - 1 xícara

Pimentão - 1 unidade média

Milho espiga - 1 unidade

Pepino - 1 unidade média

Mandioquinha - 1 ped. médio

Quiabo - 4 colheres de sopa

Mandioca - 1 ped médio

Repolho - 1 escumadeira

Palmito - 1 unidade

Agrião - 1 prato raso

Rabanete - 100gr

Vagem - 1 escumadeira

Tomate - 1 unidade

CARAMBOLA

Em 1996 foi distribuída para alguns pacientes a fruta carambola em um centro de diálise e foram relatados seis casos de intoxicação pela ingestão da fruta (de 2 a 3

unidades) ou suco de fruta. Existe uma neurotoxina na fruta que ocorreu nestes casos sintomas de insônia, soluços, confusão mental e até morte.

FÓSFORO

O fósforo também é um mineral que existe nos alimentos e eleva na insuficiência renal crônica, se acumulando no organismo. Quando o fósforo se eleva iniciam sintomas de

prurido (coceira) em todo o corpo e também começam ocorrer descalcificação dos ossos e calcificação de tecidos moles (músculo, coração, pulmão...), pois o fósforo ?puxa?

o cálcio depositado no osso para o sangue e consequentemente o osso vai ficando fraco (osteoporose) e começa a depositar nos músculos (calcificação tecidos).

A hemodiálise retira apenas parte do fósforo do organismo, portanto devem ser restringidos alimentos ricos em fósforo e usar os quelantes de fósforo, medicamento que

quelam (fixam) o fósforo e levam para as fezes. Esses medicamentos devem ser usados exatamente conforme prescrição médica.

Os quelantes mais utilizados são os carbonatos de cálcio, acetato de cálcio e sevelamer (não contem cálcio).

PERMITIDOS

EVITAR

Arroz

Amêndoas/Amendoim e derivados

Biscoito de polvilho/pão/bolacha cream cracker

Chocolate e achocolatado

Broa de milho

Coco ralado/sorvete a base de leite

Doces de compota sem calda (exceto diabéticos)

Farinha Láctea/Neston/Sustagem

Farinha de milho

Flocos de cereais

Fubá

Peixe e frutos do mar

Goiabada/Marmelada/Geléia (exceto diabéticos)

Queijos/presunto/mortadela

Macarrão

Miúdos de galinha /Vísceras (Bucho/Coração/Fígado)

Pão de forma

Coca ? Cola/cerveja/pepsi cola

LIQUIDO E SÓDIO (SAL)

Na insuficiência renal crônica pode ocorrer acumulo de líquidos no organismo. Portanto a restrição de líquidos é muito importante para prevenção

de doenças cardiovasculares. A ingestão excessiva de líquidos, torna-se o procedimento dialítico mais complicado, pois durante o tratamento pode ocorrer hipotensão,

câimbras musculares, náuseas, cefaléia e não conseguindo retirar o excesso pode ocorrer edema agudo de pulmão.

Para saber a quantidade de líquido que pode ser ingerida ao dia deve saber o volume de urina de 24 horas. O volume urinário de 24 horas significa a quantidade de

líquido que deve ser ingerda ou caso o paciente não tenha diurese (urina) a quantidade de liquido é de 500 ml /por dia.

Líquidos a serem considerados: água, chá, água de coco, bebidas alcoólicas, gelo, gelatina, sorvete, café, leite, suco, caldo de feijão, sopa, refrigerante, chimarrão.

O excesso de sódio (sal) usado no preparo dos alimentos e os que contem nos produtos industrializados além de elevar a pressão arterial aumenta a sede,tornando um ciclo

vicioso. Portanto, deve ser restrito o uso de sal sendo a media de consumo de 2 a 3 gramas por dia (cada grama equivale a uma colher de café).

PROTEINAS

As proteínas são utilizadas para o crescimento e desenvolvimento do nosso organismo e para a formação de células de defesa que combatem infecções. São responsáveis

pela formação e manutenção da pele, cabelo, órgãos, se ligam a alguns medicamentos para fazer sua função, etc. Durante o tratamento dialítico você perde algumas

proteínas, portanto deve ser repostas através da alimentação, consumindo carne vermelha, aves, peixes (sendo este cada 15 dias) e clara de ovos. A quantidade é

individualizada e deve estar especificada em sua dieta que será prescrita quando a nutricionista fizer sua avaliação nutricional.

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